Prentice Mulford






Prentice Mulford nasceu em Sag Harbor, Long Island, USA em 1834. Ele foi descrito como o mais estranho dos homens. Previu o avião, o radio, assim como profetizou a telepatia, e a praticou. Com 22 anos Prentice viajou para a California. Em Jamestown, California, foi um minerador de ouro, cozinheiro, professor escolar, conferencista e observador da natureza humana, mas fez sua fortuna não do ouro, e sim dos seus artigos interessantes e imaginativos. Era uma figura presente nos círculos literários de São Francisco como os de Twain, Harte, e The Bohemian de 1860. Ele escreveu duzias de pequenas histórias de humor para o Overland Monthy, Golden Era, Californian, e outros jornais locais. E se referia a si mesmo como “Dogberry”(Personagem de uma comédia de Shakespeare).


Em 1865 começou a interessar-se pelos fenômenos mentais e espirituais. Morava em um antigo barco baleeiro cruzando a Baia de São Francisco. Depois de retornar de uma viajem ao estrangeiro, Prentice Mulford viveu os próximos 17 anos como um eremita nos pântanos de Passaic, New Jersey. Foi lá que escreveu alguns dos seus melhores trabalhos sobre as leis mentais e espirituais incluindo a sua “Biblioteca da Cruz Branca” (“The White Cross Library”) com os tópicos, Pensamentos Correntes e Como Usá-los.


Os seus ensaios expressam uma filosofia particular, e representam uma fase peculiar do discernimento dos mistérios que envolvem o homem. Nos ensaios nos quais trabalhou, a idéia era a imagem de um homem que não deve nada aos livros, talvez não mais do que à observação ordinária, e tudo ou quase tudo é uma reflexão alimentada pelo contato com a natureza. Para muitos os seus pensamentos podem parecer sonhos; enquanto para outros eles são inestimáveis verdades.


Que Mulford era um professor sábio e não dogmático é evidente em suas próprias palavras: “Na vida espiritual toda pessoa é a sua ou o seu próprio descobridor, e você não precisa afligir-se se as suas descobertas não forem acreditadas por outros. É da sua conta ir adiante, encontrar mais, e aumentar a sua própria felicidade.”


Para ele, em todo caso, é devido o crédito por ter sido o pioneiro no pensamento que agora influencia pessoas através do mundo, e sua influencia é muito aparente nos escritos de todos os professores da escola que seguiu ele.


Com a idade de 57 anos, Mulford decidiu retornar a Sag Harbor e escrever sobre Long Island após o Gold Rush, mas ele morreu pacificamente, sem nenhuma dor aparente, só em seu barco navegando. Após 30 anos em uma sepultura sem marca, o corpo de Mulford foi levado para o cemitério Oakland em Sag Harbor onde uma larga pedra foi colocada em sua tumba com essas palavras, “Pensamentos são Coisas” (“Thoughts are Things”).




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